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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Morro do Chapéu: Homem é encontrado morto no Bairro da Caixa D'água


Nesta segunda-feira (14) por volta das 22h00, foi encontrado no bairro Caixa D'água próximo ao ginásio de esportes,o cadáver de um jovem identificado como Alexandro José dos Santos, 28 anos, natural da cidade de Miguel Calmon. De acordo com informações, autor e motivação do crime são desconhecidos.
Mais Informações:morroacontece.com

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Jovem da Cidade de Bonito é encontrado morto próximo ao povoado de Guarani



O jovem identificado por Danilo Barretos Oliveira, 21 anos, morador do povoado de Quixaba de Bonito/BA, que estava desaparecido desde a madrugada do último domingo (13 de novembro), foi encontrado na manhã desta segunda-feira (14 de novembro), morto na mediações do povoado de Guarani, a cerca de 6 Km  da sede do município.

De acordo com familiares, o jovem teria saído de casa, na localidade de Quixaba, para ir ao Festival Regional do Café que acontece na cidade e não teria retornado.

De acordo com a polícia, aparentemente a morte tenho sido provocada por acidente automobilístico. 

(Blog do Fábio Borges)

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

História de Morro do Chapéu


Embora tenha sido explorada inicialmente pelos jesuítas, marcante é a presença dos bandeirantes nessa terra; Gabriel Soares de Souza foi o primeiro a explorar a região com o objetivo de descobrir minas. Lendárias são as notícias das passagens de Muribeca o descobridor das minas de prata, e de Robério Dias pelas terras do Morro do Chapéu. Grande influência teve o sertanista Romão Gramacho no desenvolvimento da região.

Entretanto o principal e definitivo fator de povoamento do município foi à concessão de sesmaria, grande área de terras oferecida ao 6º Conde da Ponte João Saldanha da Gama de Mello e Torres Guedes de Brito, por D. Fernando José, rei de Portugal. Com a finalidade de promover o povoamento, foram fundadas as seguintes fazendas: Morro Velho (local onde nos idos de 1795, foi celebrada a primeira missa pelo Frei Clemente Adorno), Canabravinha, Santo Antonio, Tapera, São Rafael, Jaboticaba, Gurgalha, Olhos d’Água e Morrinhos. Por aquisição de um dos primeiros colonos aqui chegado – Sr. Manoel Ferreira dos Santos – foi fundada a Fazenda Gameleira em terras do então Conde da Ponte. Tudo nos faz crer, que já em 1724, a criação de gado era presente em terras morrenses. Por iniciativa do Frei Clemente, inicia-se a construção de uma Capela em terras de Antonio Ferreira dos Santos (um dos filhos de Manoel Ferreira), que fez doação do terreno a Nossa Senhora da Graça. Em 1823, houve um aumento na população por ocasião da chegada de portugueses refugiados da perseguição dos nacionais quando das lutas de independência do Brasil.

Com a conclusão da capela em 1834, foi o arraial elevado a freguesia por lei provincial nº 67 de 1º de junho de 1838 sob orago de Nossa Senhora da Graça, desmembrada da freguesia de Santo Antonio de Jacobina. Seu primeiro vigário foi o padre Francisco Gomes de Araújo; naquela data, também, o povoado passa a chamar-se Morro do Chapéu e teve a categoria de distrito de paz. Em 07 de maio de 1864 por meio da lei provincial de nº 933, a então freguesia assume status de Vila e Município, formado pelas freguesias de Nossa Senhora da Graça e Mundo Novo. Por grande influência do Cel. Dias Coelho, Morro do Chapéu é elevada à categoria de cidade em 08 de agosto de 1909.

Município localizado no Piemonte da Chapada Diamantina, é possuidor de uma biodiversidade acentuada, com uma posição geográfica privilegiada –1.293 metros acima do nível do mar – Morro do Chapéu é rico em belezas naturais com cachoeiras,grutas, sítios históricos e arqueológicos, além de clima privilegiadíssimo com uma temperatura média anual de 20 ºC, chegando a 8 ºC graus em períodos de inferno (abril a agosto). Dono de uma tradição histórica e cultural invejável, o Morro conta com duas Filarmônicas (sendo que a Filarmônica Minerva foi fundada em 1906), Grupos de Teatro, Biblioteca Pública (fundada em 1915), uma latente tradição do período dos coronéis, sendo que o Cel. Dias Coelho afigura-se como o mais importante e de história intrigante, pois foi o único negro a assumir tamanha patente nos primórdios do século passado na Bahia, em larvas diamantina.

As orquídeas, copos-de-leite e margaridas adornam as residências e os tabuleiros desta cidade, que completam 93 anos de vida intensa no campo da música, da arte dramática, de folguedos e acima de tudo de um povo hospitaleiro. Origem do Nome:
1 – Origem do nome: Os primeiros a penetrar nas terras da Chapada perceberam de distante um monte com forma de chapéu, logo começaram a chamar o Morro do Chapéu, este, sendo hoje o Morrão que tem uma altitude de 1.293m acima do nível do mar, e que é o ponto mais alto deste município.
2 – Origem do nome: Uma outra versão é a que, índios da tribo Payayas, supostos habitantes do Monte e seus arredores, usavam cabelos grandes amarrados no alto da cabeça em forma de trouxas e as pontas descidas, dando a impressão de que usavam chapéu e, por isso eram chamados índios dos chapéus.
Dias Coelho_Morro Do Chapéu
CORONEL FRANCISCO DIAS COELHO
Nasce a 03 de dezembro de 1864, filho de Quintino Dias Coelho e Maria da Conceição Coelho (provável mestiço e uma negra, ambos livres), mais em virtude das condições de vida do jovem Dias Coelho, podemos afirmar com certeza, que eram pobres e ligados econômica e afetivamente ao Major Pedro Celestino Barbosa, chefe político de Morro do Chapéu na época.
Sobre sua infância, nada ou quase nada podemos afirmar com precisão. Sabia ler e escrever já em sua juventude como autodidata. O acesso a professores particulares já era difícil para crianças brancas e ricas, quanto mais para uma criança negra e pobre, nascido sete anos antes da Lei do Ventre-Livre e 24 anos antes da abolição. Supomos que aprendeu a ler e escrever quando foi trabalhar na farmácia do Major Pedro Celestino, seu padrinho; pois o contato com as receitas e fórmulas preparadas pelo Major, desperta no jovem Francisco total interesse pela leitura, bem como pela matemática, que mais tarde lhe fora muito útil no comércio de diamantes.

Ainda jovem, ganha do padrinho a patente de Alferes da Guarda Nacional, época do Império, e aos 24 anos decide trabalhar por conta própria na compra e venda de diamantes com o dinheiro acumulado como farmacêutico, conseguindo com o tempo projetar-se como um dos maiores negociantes de diamantes e carbonatos da Bahia. Figurado entre um dos seus mais ilustres clientes, a firma francesa Levy de Paris, que o convida para visitar a França, convite este, prontamente recusado, por ter Dias Coelho conhecimento do tratamento reservado aos negros na Europa. Em 1910 ganha desta firma uma imagem de Nossa Senhora da Soledade, vinda de Paris, medindo 2 metros de altura e que hoje se encontra na capela de mesmo nome na cidade de Morro do Chapéu, um encanto para os que a visitam.

Enquanto ascendia economicamente, ocupou os cargos mais importantes da burocracia local, primeiro como Tabelião de Notas, posteriormente como oficial de Registro de Hipotecas, vindo depois a acumular os dois cargos. Casou-se com dona Maria Umbelina de Oliveira Coelho, de cuja união não tiveram filhos. Todavia, o Coronel veio a ter um único filho com uma mulata D. Vicentina C. de Amorim – Deusdedit Dias Coelho, que diplomou-se em medicina pela Faculdade da Bahia em 1917.
Politicamente compra a patente de Tenente Coronel da Guarda Nacional. Em 1914 passa a ser Intendente Municipal, cargo maior no município naquela época e ocupa este cargo até a sua morte em 19 de fevereiro de 1919.

Nas palavras de Honório de Souza Pereira, podemos auferir uma pequena amostra do espírito empreendedor e do que significou a administração do Cel. Dias Coelho para Morro do Chapéu – “ Mencionar, discriminadamente o que tem feito o Cel. Dias Coelho neste Município será dificílimo, porém, temos aqui na cidade por exemplo: a Casa da Câmara, toda transformada em forma elegante, o importante Prédio da Cadeia, o Prédio do Hospício dos Órfãos, Curral Municipal feito de pedra e cal, Cemitério Municipal, Iluminação Pública, Calçamento em diversas ruas, Ponte Cel. Dias Coelho no rio jacuípe, caixa d’água no lugar denominado Pó-só, e em construção o grande edifício para o grupo escolar, havendo no cofre Municipal um saldo de mais de doze contos, numerando-se em todos os distritos importantes benfeitorias ”.

Junto com o Profº Antonio Gabriel de Oliveira, criou em 05 de outubro de 1902 o Grêmio Literário que tinha como finalidade despertar nos munícipes o gosto pela música, jogos e a leitura, já que esta entidade possuía filarmônica, sala de jogos e uma biblioteca. Em 21 de outubro de 1906 transforma a filarmônica do Grêmio Literário da Vila de Morro do Chapéu em Sociedade Filarmônica Minerva, entidade que até hoje existe e que tem revelado muitos músicos talentosos em nosso município e estado, tendo como sede o Teatro Odilon Costa construído em 1944.

Trabalhador incansável, seu objetivo era engrandecer a terra que lhe serviu de berço e, por isso aproveitando do seu prestígio político, conseguiu pelo Decreto nº 751 de 8 de agosto de 1909 a elevação deste município à categoria de cidade. Já como Intendente, em 11 de julho de 1915 transforma a Biblioteca do Grêmio em Biblioteca Municipal, existente até os dias de hoje. Grande admirador da arte dramática, dizem que ele foi um dos principais colaboradores na construção do primeiro teatro da cidade; o Teatro Artur Azevedo, construído no final do século XIX e que veio a desabar na década de trinta.

No dia 19 de fevereiro de 1919, o brilho da estrela de primeira grandeza se apaga, participando do velório e funeral mais de 600 pessoas. A Chapada Diamantina perde assim, o negro de maior importância política, sócio-econômica e cultural de sua história.

No dia 03 de Dezembro de 2009 o Prefeito Cleová Oliveira Barreto através do Sec. Municipal Milton José Pinto Filho, inaugurou o Monumento em Homenagem ao Aniversário do Coronel Francisco Dias Coelho, obra do escultor Rosendo Neto.

Dados do Município

– POPULAÇÃO: 35.164;
Zona urbana: 20.267;
Zona rural: 14.897.
– ÁREA TOTAL: 5.742,9 KM²;
– DISTÂNCIA DA CAPITAL: 392,0 KM;
– MICROREGIÃO: CHAPADA DIAMANTINA;
– MESOREGIÃO: CENTRO NORTE BAIANO;

 LIMITES:
NORTE: SENTO SÉ, OUROLÂNDIA, UMBURANAS E VÁRZEA NOVA;
SUL: UTINGA, BONITO, CAFARNAUM E TAPIRAMUTÁ;
LESTE: PIRITIBA E MIGUEL CALMON;
OESTE: AMÉRICA DOURADA E SÃO GABRIEL.

 DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 6,12 HAB/KM²
Latitude: 11°33’00”S;
Longitude: 41°09’21”O;
Altitude: 1.011,0 METROS.

 VEGETAÇÃO VARIADA: MATA, CERRADO, CAATINGA, TABOLEIROS, ETC;
 CLIMA: TROPICAL DE ALTITUDE;
 IDH: 0,588 (CENSO DE 2010);
 PIB: R$ 118.985,356 MIL/2008;
 TURISMO: CACHOEIRAS: FERRO DOIDO, AGRESTE, DOMINGOS LOPES, VENTURA, FLORES; GRUTAS: DOS BREJÕES, CRISTAL, BURACO DA VELHA DUDA; LAGOA DA VELHA, CAVALO MORTO; PARQUE ESTADUAL, BURACO DO POSSIDÔNIO, BALNEÁRIO DO TARECO, MORRÃO, CENTRO UFOLÓGICO, VILA DO VENTURA; PINTURAS RUPESTRES; ÁREAS DE SERRAS COM RELEVOS VARIADOS PARA RAPPEL;

 ESPORTE: FUTEBOL, FUTSAL, HANDEBOL, BASQUETE, VOLLEY, CICLISMO, MOTOTRILHA E OUTROS JOGOS INFORMAIS;

MEIO AMBIENTE: VIDE TURISMO;
INFRA ESTRUTURA: HOTÉIS, POUSADAS, BALNEÁRIO E MEIOS DE TRANSPORTE DISPONÍVEIS;
SAÚDE: HOSPITAL, CLÍNICAS MÉDICO ODONTOLÓGICAS, SAMU, UPA A INAUGURAR, PSF’S, USF’S, UBS, CLÍNICA CARDIOLÓGICA, LABORATÓRIOS;

 QUILOMBOLAS: BARRA II, VEREDINHA, BOA VISTA, VELAME, BREJÃO DA GRUTA, OURICURI II, CANABRAVA, VEREDA E QUEIMADA NOVA;

AGRICULTURA: FEIJÃO, MILHO, MAMONA, MANDIOCA, BANANA, MARMELO, UVAS VINÍFERAS, MORANGO, TOMATE, AMEIXA E GRANDE VARIEDADE DE HORTIFRUTIGRANJEIROS ORGÂNICOS;

PECUÁRIA: BOVINA LEITE E MISTA, CAPRINO-OVINOCULTURA E SUINOCULTURA EM PEQUENA ESCALA;
 ARTESANATO: MINERAL E DE PRODUTOS DE EXTRATIVISMO VEGETAL;

EVENTOS – FESTAS:
PADROEIROS – SÃO BENEDITO, ESPÍRITO SANTO E NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS;
MICARETA;
ANIVERSÁRIO DA CIDADE E REVEILLON.

Lendas de Morro do Chapéu

DEMÉTRIO


DEMÉTRIO – Homem que saía do então Grupo Escolar Cel. Dias Coelho hoje Colégio Nossa Senhora das Graças, anão e ao tempo em que ia caminhando em direção ao Mercado Popular ia ficando alto chegando a 10 metros.



O BECO QUE FECHA NA QUARESMA

O BECO QUE FECHA NA QUARESMA Os moradores mais antigos desta cidade afirmam que a rua hoje de nome Major Pedro Celestino, em noites da quaresma no limiar da meia noite nenhum homem, mulher ou criança poderia passar por aquela rua, pois tinha seus becos fechados com a escuridão e ali muitos animais estranhos, vozes, gargalhadas e choros de almas eram vistos e ouvidos por quem se atrevia passar por ali, só acabando o tormento quando o sol começava a raiar. Alguns moradores antigos ainda ficam assustadas em passar por lá na época da Quaresma.


O CAVALHEIRO DA RUA DO VENTURA

O CAVALHEIRO DA RUA DO VENTURA Homem e cavalo invisível que passeava pelas ruas desta cidade também na madrugada onde as pessoas ouviam as pisadas do animal e sempre surgia pela rua do Ventura, hoje Nilo Peçanha.




O LOBISOMEM

O LOBISOMEM (Estórias bem antigas, mas que uns seis anos atrás também na quaresma, houve um rumor em que pessoas foram atacadas por um animal estranho e começaram a relembrar o Lobisomem)



A  SEREIA DO PÓ-SÓ

A  SEREIA DO PÓ-SÓ - Conta a lenda que haveria uma sereia muito linda, com cabelos negros e longos cobrindo as partes pudendas, com a voz que encantava a todas as pessoas que escutassem o seu canto, havia dentro da grande mata escura e fria do Pó-Só, todos os dias, sempre no final da tarde “à boca da noite”.
Naquela mata, o Cel. Dias coelho mandou construir a lª Caixa D’água de Morro do Chapéu, onde os moradores se abasteciam de água, entretanto, devido a essa lenda, as meninas e mocinhas eram proibidas de frequentar o chafariz para pegar água, ou lavar roupa, não podiam passar nem perto daquela mata partir das 17:30 h porque corriam o risco de serem encantadas e levadas para o fundo do poço, onde seriam transformadas em sereias que iriam habitar outros poços em outras matas escuras.    

Pontos Turísticos de Morro do Chapéu

Cachoeira do Ferro Doido


Cachoeira do Ferro Doido

Situada a 18 km da sede deste município e a apenas 500m da Estrada do Feijão (BA 052), chega a alcançar no seu ponto mais alto 98m de altura. Espaço propício e usado para a prática do rappel e observação de aves.



Cachoeira do Agreste

Cachoeira do Agreste

Formada pelo rio Jacuípe, esta cachoeira possui duas quedas d’água, a primeira se localiza a 24km da sede do município e o seu acesso é possível após caminhada de meia hora, já a segunda queda está a apenas 2km da outra e é necessário uma caminhada de mais de uma hora para alcançá-la, oferece ao longo de seu percurso dezenas de espécies de orquídeas , bromélias, aves, etc.



Cachoeira do Ventura

Cachoeira do Ventura

Medindo aproximadamente 35m é formada pelo rio de mesmo nome fica a 37km, sendo 34 km até a vila do Ventura e mais 3km de trilha. Possui um poço propício para banho e ao contrario das outras cachoeiras deste município, esta, o visitante chega pela parte de baixo, passando por uma mata alta com algumas orquídeas e bromélias. Encontra-se na trilha uma colônia de urubu-rei e também fica próxima a uma serra com significantes pinturas rupestres, o período de água é na estação do verão.



Cachoeira de Domingos Lopes


Cachoeira de Domingos Lopes

Queda d’água no rio Jacuípe, formando lagos. A partir de Morro do Chapéu, acesso pela BA 052 até a barragem do Angelim (26,07km), em seguida para o norte por estrada com cascalho (12,05km), até o entroncamento à direita para o povoado de Cachoeira (este povoado tem energia) (1,08km) e mais 600m até a Cachoeira, possui algumas quedas d’água sendo a primeira a maior, medindo em média 8 m, existem vários pontos para banho e muitas espécies de bromélias e orquídea.



Balneário do Tareco

Balneário do Tareco

Está encravado no semi-árido/caatinga com terras de boa qualidade onde encontra-se o umbuzeiro nativo que frutifica no verão, o Tareco é considerado um oásis por possuir grande quantidade de nascentes, região própria para plantio irrigado onde os moradores do povoado e agricultores já cultivam coco, manga, goiaba, acerola, pinha, serigüela, laranja cana, tomate e outros como também legumes e grãos. As águas minerais do tareco apresentam PH 8, cor límpida e é muita indicada para o tratamento de doenças de pele. O balneário possui duas piscinas para adulto (uma com minação própria) e uma para criança. Restaurantes, bar, quiosques, sanitários, banheiros, área para shows, quadra de areia, estacionamento, no povoado existe uma pequena pousada. Fica a 36km da cidade de Morro do Chapéu via Ba 052 – Estrada do Feijão.




Buraco do Possidônio


Buraco do Possidônio

Imensa cratera com aproximadamente 60m de profundidade, cuja vegetação é um misto de cerrado (no exterior) e árvores de grande porte como o Cedro no interior. Localiza-se a 17km da sede e o seu acesso se dá através de estrada de cascalho. Sua origem é atribuída a um abalo sísmico.

Buraco da Velha Duda

Cratera de mais ou menos 50 metros de fundura e 90 de diâmetro, com vegetação nas beiradas e internamente abrigando três grandes pés de Barriguda e tantos outros de Gameleira,grande variedade de Bromélias e Orquídeas. Acesso pela estrada do Povoado de Lagoinha a Cristal ou pela estrada de Bonito via Povoado de Arizona ou Catuaba seguindo dali a estrada de Cafarnaum, entra-se no primeiro acesso à direita e depois percorre 2 km até o Povoado de Cristal, chega-se à fazenda do Sr. José Carlos Ferraz, onde deste ponto deixa-se o carro e percorre uma trilha de 50 minutos de caminhada até este ponto. Caso queiram um guia ali mesmo é possível encontrar dois jovens aventureiros o primeiro Luis Paulo (Nen) na saída da estrada de Cafarnaum em Catuaba o outro Joaci da Silva (Nego) próximo a fazenda que o carro fica. Esta cratera é possível descer sem equipamento, mas só para os aventureiros de carteirinha, pois a descida é feita pelas raízes de uma grande Gameleira e é por isso que recomendamos a procura de um destes guias.



Gruta dos Brejões


Gruta dos Brejões

Localiza-se a 176km da sede do município. A sua entrada principal mede 123m de altura e 60m de largura tendo 7.750m de comprimento, possui inúmeros salões e é cortada pelo rio Jacaré. Segundo o Museu Geológico da Bahia (setor de espeleologia), na relação das maiores cavernas brasileira esta gruta é a 4ª maior do estado e a 6ª do Brasil.



Gruta da Boa Esperança


Gruta da Boa Esperança

Localizada a 53km ao sul de Morro do Chapéu, foi registrada uma cavidade que é considerada especial devido à existência de um painel de pinturas rupestres. Um altar no centro do abrigo denuncia atividades religiosas. A Gruta foi usada para sacrifícios humanos, na década de 60, assim procedendo, acreditava-se que pedras transformar-se-iam em ouro e diamante.

Gruta do Cristal

Este domínio abrange quatro cavidades denominadas Cristal I, Cristal II, Pé de Manga e dolina Buracão IV. A Gruta do Cristal I, que possui cerca de 3.000 m de extensão, e a mais importante. A altura varia de menos de 1m a mais de 30m. Presença de salões e galerias. A gruta é praticamente desprovida de espeleotemas. Acesso pela rodovia Morro do Chapéu – Bonito até o Distrito de Arizona (Catuaba); estrada de cascalho para Cafarnaum (2km); desvio à direita por estrada secundária (1,5km).

Gruta da Igrejinha

Feição geomorfológica desenvolvida ao longo do rio Jacaré em rochas calcárias com cerca de 45m de altura e 300m de extensão. Iluminação natural com alguns trechos em penumbra. Antes de adentrar a Gruta, o rio forma poços cristalinos limitados por paredões verticais. A gruta é formada por uma única galeria, seguimentada por dois intervalos retilíneos ortogonais. O espeleotema mais impressionante é uma estalagmite (composta), de cerca de 25m de altura e quase 20m de diâmetro, que pode ser considerado um dos mais expressivos do Brasil. Acesso pela BA 052 até João Dourado (64km); dobrar à direita, para norte (11km); dobrar à direita, para leste, até o rio Jacaré (38km).



Vila do Ventura


Vila do Ventura

Garimpeiros foragidos do município de Lençóis, por volta de 1840 se abrigam nas grotas da fazenda do Cel. Porfírio Pereira próximo a uma cachoeira (hoje faz. Várzea da Cobra) um dos garimpeiros chamava-se Ventura, logo descobriram diamante e carbonato, instalaram um pequeno corte de garimpo sob proteção do Cel. Porfírio e passaram a vender as pedras na cidade de Lençóis, tendo sido o Ventura (garimpeiro) responsável pela venda dos primeiros diamantes, o nome “VENTURA” ficou sendo a referência do local de onde procedia os diamantes, logo em toda a região das lavras este Ventura ficou sendo comentado e assim muitos outros garimpeiros começam a povoar as novas terras promissoras. Sabe-se também que antes do garimpo ser instalado no Ventura, ali já existia algumas casas de enchimento. Entre 1840 – 1864 acontece boa fase de crescimento, edificações e comércio emergente. Entretanto por ocasião da Guerra do Paraguai e o conseqüente recrutamento de boa parte dos homens a pequena vila entra em decadência. Passada a guerra, nova fase se instala e a vila volta a crescer, e nas três primeiras décadas do século passado acontece o seu apogeu. A Lei Estadual nº 680 de 27 de agosto de 1906, cria o Distrito de Ventura. Percebemos já nessa época um forte comércio que aos poucos ia se instalando na praça Comercial (hoje praça Cel. Dias Coelho) duas escolas uma estadual e outra municipal e alguns professores particular onde ensinavam a língua portuguesa e a francesa, Agencia do Correio, Associação dos Empregados do Comércio de Ventura, Teatro, Filarmônica 25 de dezembro, fundada em 1907, cemitério e uma capela. A principal renda do distrito era o comércio do Carbonato que era comercializado diretamente no mercado Europeu. Uma das causas da decadência deste comércio foi a introdução de um elemento sintético que substituiu o carbonato, isto no final da década de vinte do século passado.
Atualmente a Vila do Ventura se constitui um apreciável sítio histórico para o desenvolvimento de pesquisas acerca de um período em que o diamante, o carbonado e os coronéis eram assunto de todos os momentos.



Morro Velho


Morro Velho

Nos primórdios do processo de povoamento deste município, quando ainda se quer uma casa existia onde hoje é Morro do Chapéu, e quando aqui de ano em ano recebia a visita de um Padre vindo da freguesia de Jacobina para as “desobriga”. Surgiu a necessidade de construção de um cemitério e o mesmo foi edificado nas terras de um Senhor da Bahia, conhecido por Gonçalo Francisco d’Oliveira. E foi assim, que na fazenda Morro Velho, palco da 1ª missa, celebrada nessa terra, proferida pelo Frei Clemente Adorno, germinava a ideia de edificação de um arraial. Entretanto por iniciativa do Frei, nasce o pensar de construção de uma igreja, porém o local escolhido foi aonde hoje esta erguida a cidade de Morro do Chapéu, descartando assim, a idéia inicial de edificação de casas nas terras do Morro Velho, essas tendo acento nas proximidades da igreja que começava a ser construída. Todavia a fazenda Morro Velho tem uma significação especial para os morrenses, pois foi dali que ecoaram os primeiros raios de uma futura cidade.



Parque Nossa Senhora da Soledade


Parque Nossa Senhora da Soledade

Praça Camilo Calazans, Importância Histórica – Casas Senhorias construídas pelo Cel Francisco Dias Coelho, importante figura da história local.



Pinturas Rupestres


Pinturas Rupestres

A arte rupestre representada por gravuras e pinturas, executadas sobre um substrato rochoso, constitui um aspecto importante de culturas pré-históricas, pois manifesta as preocupações profundas da sociedade, indo além do que é expresso pelo fundamental, o qual traduz essencialmente o pensamento técnico e as necessidades relacionadas à sobrevivência material. A arte sobrevive às sociedades que as criaram e materializa o potencial espiritual de uma cultura. No município de Morro do Chapéu, as evidências de ocupação da região, expressas através da arte rupestre, no caso pinturas, estão situadas nos locais denominados Lajes, Pingador/Agreste, fazenda Palmeira, Ventura e nas margens da rodovia Morro do Chapéu – Santa Ürsula (grupo Chapada Diamantina), bem como Espinheiro e na Gruta dos Brejões (grupo Una).



Rio Jacuípe

Rio Jacuípe

O mais importante da bacia do Paraguaçu, nasce na fazenda Areia Branca a uns 3km da sede deste município e recebe os rios: Preto, Ventura, Das Flores, Yu-Yu e vários riachos. Porem devido ao desmatamento e freqüentes perfurações de poços semi-artesianos nas margens e próximo a nascente, a mesma esta comprometida, existem outras dentro da cidade, precisamente nos quintais das casas da rua José Marcelino e Pe. Inácio Vasconcelos, sendo estas as que hoje sustentam o rio nas proximidades da cidade.



Rio Salitre


Rio Salitre

O Rio Salitre, com extensão de 333,24 km, faz parte da bacia do São Francisco, nasce na Boca da Madeira, no município de Morro do Chapéu, banhando parte dos seguintes municípios: Várzea Nova, Ourolândia, Mirangaba, Campo Formoso, Umburanas e Juazeiro, desembocando no rio São Francisco.
 
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